terça-feira, julho 13, 2010

Sobre algo




Negação à vida, se é isto
Tens muito a aceitar,
O homem vê a si próprio
Nos peixes que nascem e morrem no mar.

Mas sem titubear ele entende
Que algo maior o espera,
A isca nunca nada pretende,
E o peixe a prende na goela.

Menino descalço, te atenta!
Que do chão, vêm muitos males,
Do céu nunca caiu desgraças,
Ergue a vista, então, quando andares.

Quê quer aí, nesta poça?
Nem amanhece, e já corre afoito,
Parece um velho de cenho enrrugado,
NO entanto não passa dos 8.

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