quarta-feira, janeiro 26, 2011

Se quer saber, viver, ver, venha ver, ao certo, ao longe, um brinde. Ao incerto, um brinde cheio de certeza derramando a sede no esquecimento e a intempérie amarga quando bate, ô, aquela água fria e aquele barulho de espuma... é tanta solidão que vou-me embora morrer nos seixos calada como quem ouve uma sinfonia de som e de luz.... Deus, na sua onisciência sempre retorna quando o sol vem, é dito e certo. Só espera.Vê lá! Já vem, com café e cigarros pra quem fabrica o gosto do Jazz na saliva e cospe. Blup, Blup.Vamos agora. Temos um mundo inteiro de possibilidades...E aquela mulher, ah, aquela mulher tem muitos vícios que não podem ser supridos pelas suas crises idealistas. Melhor comprar um souvenir de gesso e colocá-la ao lado do seu sofá e ver TV.


=====================================
Eu sou algo como uma linha hermética que permeia tudo o que existe...
Um paradoxo, uma vertigem atoa no estomago do caos...
Regenero minha carne com a carne putrefata dos vermes, e
me restauro em luz pela luz do que se refaz.
Meu rei mora sob minha coroa, e minha coroa é composta pelos astros do céu.

Jamile Correia

Nenhum comentário:

Postar um comentário